Utilizo esse blog desde 2012. Por ocasião do Covid19. Readequei para melhor para melhor servir a comunidade escolar. Especialmente aos alunos da EE Jardim Wilma Flor com a qual estou junto desde a mesma época da criação deste meio de comunicação. Espero realmente contribuir com os alunos, escola, comunidade e sociedade em geral. Especialmente à luta dos povos indígenas, com a qual não nego e fortaleço a luta
Os últimos
anos têm apontado para uma retomada da direita e extrema direita no cenário
político, social, cultural entre outros setores da sociedade brasileira. Lembro
aqui não ser apenas no Brasil. Mas uma guinada mundial articulada e
comprometida em manter a ordem financeira de poucos.
Este momento entendo ser a hora de um posicionamento político necessário. O objetivo é orientar e refletir junto com as camadas sociais menos privilegiadas do Brasil. Existe uma crise inclusive entre os intelectuais orgânicos. Crise de muitas nuances. Neste sentido tenho me empenhado em discutir a questão indígena em vários ambientes, principalmente escolas e universidades. Este blog é um blog de memorias, mas cruza e entrecruza muitas outras trajetórias de minhas lutas, conquistas e desilusões das grandes batalhas pessoais, sociais. culturais, politicas entre outras. Mas, tenho a certeza é um blog de muitas vitorias.
O blog tem por objetivo dialogar com indígenas, indigenistas, sobretudo educadores que formam, informam e produzem conhecimento. Gostaria de iniciar um diálogo pequeno e que ao mesmo tempo que pudesse atingir a raiz de varias discussões.
Outro objetivo do blog é refletir sobre os meios de comunicação. Fortaleceram-se, organizaram-se, se enriqueceram, se equiparam e se uniram com objetivos certos que é conduzir e traçar caminhos para a tomada da direita no Brasil. O apoio dos meios de comunicação de massas a grupos políticos não deve ser esquecido. Muitos indígenas se deitaram e encantaram no mundo dos grandes chefes e anciões mestres dos povos indígenas.
Esse apoio se deu numa constante nos últimos anos. Mas falhou a tentativa de neoliberais e a extrema assumiu, caiu e tem se mantido no poder. É preciso, portanto compreender que o poder instalado neste momento (2023) não é de tranquilidade, os ares são pesados e nada tranquilos neste momento.
É preciso concluir que não existe
imparcialidade nos meios de comunicação. Muitos meios de comunicações estão em
sintonia com governos de outros países e refletem o poder destes países e suas culturas sobre as ex-colônias. O imperialismo das telecomunicações impera no Brasil. Só quero ser uma alternativa para a discussão sobre direitos aos povos indígenas.
Este blog segue outro rumo bem distante destes meios tradicionais.
Tenho a certeza que este blog não possui nenhuma proximidade com nenhum governo ou partido político.. Muito menos com os meios de comunicação ditos tradicionais. Embora utilize muitas fontes que geram muitas outras discussões. Acredito nos novos meios de comunicação autônomos que tem surgido. O objetivo do blog como disse e se aproximar da população das periferias do Brasil. Muitos povos indígenas já se incluem nestas periferias em todas as partes do território brasileiro.
Como Sociólogo num avatar para Antropólogo, sobretudo guarani e sem negar minhas origens. Tenho a certeza poder construir juntos meios para dialogar.
Sou um guarani em meio aos caos de uma das maiores cidade do mundo – São Paulo, Brasil. Morador do maior Conjunto habitacional da América
latina na cidade de São Paulo com aproximadamente 500 mil pessoas.
O blog estará em sintonia com a luta dos povos indígenas e comunidades quilombolas de todo Brasil. Como professor da maior rede de Educação do Brasil e América Latina (São Paulo) irei instigar a discussão sobre a luta dos povos indígenas e comunidades tradicionais. Irei discutir a Educação em varias esferas, sobretudo com a Consciência da necessidade de unir a luta as praticas autônomas que buscam caminhos e alternativas para a sociedade brasileira.
Sejam bem vindos ao meu blog pessoal. Como disse desde 2012 estamos nesta pequena e singela contribuição.
Emerson Souza, guarani.
