Passei alguns dias organizando a integra do que eu realmente compreendo enquanto educação. Conheço bem o chão da escola, sei exatamente como é, e como são os meus alunos da escola publica. Tenho a certeza do que não existe enquanto currículo e é preciso mudanças urgente.
Nunca é tarde para refletir sobre a perspectiva indígena. Nunca é tarde para compreender o bem viver dos povos ameríndios do Brasil. Muitos povos deixaram de existir na barbárie brasileira em cinco séculos. Éramos em torno de oito milhões de indígenas em várias etnias até a invasão. Somos, hoje, pouco menos de um milhão de indígenas que se dividem de norte a sul em 305 etnias, 274 línguas e pelo menos 80 povos vivendo de forma isolada nas grandes matas do Brasil. As fronteiras do Brasil possuem uma diversidade enorme e desconhecida por grande parte da população. Os indígenas isolados que vivem no mundo contemporâneo não existem para grande parte da sociedade. Que sorte a deles. Por outro lado, é um perigo em uma sociedade com fome de capitalismo.
O conteúdo completo da matéria está na link abaixo, para o jornal da USP, ao qual tenho encaminhado muitas questões que envolvem minha pesquisa de mestrado, bem como minhas questões sobre educação publica, antropologia, lei 11.645/08, direito indígena, entre outros.
O link é:
Os indígenas ontem e hoje: sob a perspectiva ameríndia
Por Emerson Souza, Guarani Nhandeva, doutorando da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP