SESC- Cruzando práticas de conhecimento: (r)existir em um mundo sob a covid-19

Curso sobre as questões indígenas: Uma reflexão (r) existir em um mundo sob Covid.

Em 2020, vivíamos sob a perspectiva de um mundo que se conectava em torno da discussão sobre a vida e sobre a morte. Existia uma grande questão que era discutir as inúmeras formas de sobrevivência, foi preciso reorganizar a maneira como iriamos enfrentar a epidemia que assolava o mundo. Neste sentido, vivíamos sob a perspectiva de mil e umas formas possíveis de sobrevivência. Os povos indígenas viviam sob a égide de politicas publicas ante indígenas. Um estado higienista se instalará e o etnocidio tomava outras formas e outras proporções. 

Ações ante indigenas eram uma forma de dar continuidade ao processo genocida das politicas da extrema direita no poder. Havia uma maneira absurdamente adotada para dar sequencia ao plano integracionista do Estado brasileiro. Mil e umas noticias circulavam pelo Brasil a fim de se buscar alternativas plausíveis para a continuidade de muitos povos. Neste sentido o curso buscou um dialogo com intelectuais indígenas e não indígenas. 

Minha perspectiva ia de encontro com a questão dos povos indígenas que viviam nas cidades e eram negadas inúmeras ações, desde o reconhecimento étnico para além da negação da vacina. Neste sentido o curso abordou a questão indígena e rflexoes sob o modo de (r) existir no mundo sob efeito da Covid. 


Palestrantes

Watatakalu Yawalapiti

Watatakalu Yawalapiti

Coordenadora do Movimento Mulheres do Xingu, representa as mulheres xinguanas na Associação Terra Indígena do Xingu. Tem papel ativo nas ações indígenas de combate à covid-19, atuando mais especificamente no Parque Indígena do Xingu.
(Foto: Acervo pessoal)

Karen Shiratori

Karen Shiratori

Pós-doutoranda no Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo e pesquisadora do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA). Trabalha na região sul do estado do Amazonas com povos falantes de línguas arawá e tupi kagwahiva. Suas pesquisas tem como foco o xamanismo, sonho, plantas, parentesco e organização social.
(Foto: Acervo Pessoal)

João Paulo Lima Barreto Tukano

João Paulo Lima Barreto Tukano

Indígena do povo Yepamahsã (Tukano), doutor em Antropologia Social pela UFAM. Fundador do Centro de Medicina Indígena Bahserikowi.
(Foto: Acervo Pessoal)


Cecília Siliansky de Andreazzi

Cecília Siliansky de Andreazzi

Tecnologista na Fundação Oswaldo Cruz, mestra em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutora em Ecologia pela Universidade de São Paulo. Pesquisa as interações parasita-hospedeiro e redes tróficas.
(Foto: Acervo Pessoal)

Sofia Mendonça

Sofia Mendonça

Médica sanitarista, Mestre em Antropologia, Doutora em Saúde Coletiva. Coordenadora do Projeto Xingu, programa de extensão universitária da Unifesp. Trabalha com saúde e povos indígenas desde 1981. Membro do GT de Saúde Indígena da ABRASCO.
(Foto: Acervo Pessoal)

Sandra Benites

Sandra Benites

Professora de Filosofia e História dos ensinos Fundamental e Médio, mestra em Antropologia Social pelo Museu Nacional-UFRJ, onde agora é doutoranda em Antropologia Social. Atua como supervisora de programação cultural e exposições no Museu das Culturas Indígenas, em São Paulo.
(Foto: Acervo Pessoal)

Juliana Rosalen

Juliana Rosalen

Doutora em Antropologia pela Universidade de São Paulo, desde 1998 desenvolve pesquisas no campo da Antropologia da Saúde junto aos Wajãpi do Amapari (AP). Coordena a formação de Agentes de Saúde Wajãpi. Atua principalmente nos seguintes temas: saúde indígena, concepções de pessoa, cosmologias ameríndias, medicalização, políticas de saúde indígena.
(Foto: Acervo Pessoal)

Catarina Tupi-Guarani

Catarina Tupi-Guarani

Xamã, liderança e educadora, vive na TI Piaçaguera (SP) e é especialista nos cantos-rezas e saberes do povo Tupi-Guarani.
(Foto: Acervo Pessoal)

Eliel Benites

Eliel Benites

Professor indígena kaiowá na Faculdade Intercultural Indígena (FAIND/UFGD) e presidente da Associação dos Realizados Culturais Indígenas (ASCURI). Possui mestrado em Educação pela Universidade Católica Dom Bosco, atua nos seguintes temas: guarani e kaiowá, educação escolar indígena, cosmologias e resistências.
(Foto: Acervo Pessoal)

Paulo Cesar Basta

Paulo Cesar Basta

Médico, é pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde também atua como docente. Possui vasta experiência em saúde dos povos indígenas, tendo também conduzido estudos recentes a respeito dos impactos do garimpo ilegal na saúde yanomami e sobre as práticas tradicionais de cura kaiowa e guarani.
(Foto: Acervo Pessoal)

Uirá Felippe Garcia

Uirá Felippe Garcia

Professor na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), doutor em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Desenvolve pesquisas junto aos Awá-Guajá, povo de língua Tupi-Guarani no Maranhão, com foco na relação entre a caça e seus saberes socioambientais.
(Foto: Acervo Pessoal)

Emerson de Oliveira Souza

Emerson de Oliveira Souza

Indígena do povo guarani, é professor na rede estadual de educação de São Paulo, e mestrando no Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo onde desenvolve pesquisa a respeito de indígenas que vivem em contextos urbanos. Faz parte da organização do evento anual Agosto Indígena.
(Foto: Acervo Pessoal)

Claudinei Eduardo Biazoli Junior

Claudinei Eduardo Biazoli Junior

Médico, professor no Centro de Matemática, Computação e Cognição da Universidade Federal do ABC. Coordenador do Laboratório Interdisciplinar de Neurociência do Desenvolvimento Afetivo e Social.
(Foto: Acervo Pessoal)



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